OUTUBRO ROSA: Câncer de Mama, prevenção ainda é o melhor remédio.

DIAGNÓSTICO DE CÂNCER AFETA FAMILIARES E TODOS QUE CONVIVEM COM O PACIENTE

Por mais que se façam campanhas de conscientização, todos os anos, são detectados novos casos de câncer de mama. No Brasil, só em 2017 foram aproximadamente 60 mil novos casos de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). E o pior é que, apesar de todos os números, muitas mulheres resistem em fazer a mamografia, principal exame de detecção da doença. Em função desta resistência, segundo os médicos, o comportamento das mulheres em relação à mamografia também precisa mudar, até em função de alguns mitos sobre o exame, como por exemplo, que a ‘mamografia dói’ ou o medo de receber um diagnóstico positivo, entre outros motivos. Por isso, mais uma vez, é importante lembrar que a prevenção e a conscientização ainda são os melhores remédios e que o cuidado deve ser durante todo o ano e não apenas em datas específicas de campanhas como o ‘Outubro Rosa’. Até porque, o diagnóstico de câncer afeta não apenas o paciente, mas também, familiares e todos que convivem com a pessoa acometida e por isso, saber enfrentar a doença é fundamental para todos.

CÂNCER DE MAMA

O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, respondendo por cerca de 30% dos casos novos a cada ano. Este mal também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. Relativamente raro antes dos 35 anos, sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. Estatísticas indicam que a cada ano vem aumentando e por isso, identificar a doença na fase inicial é essencial. Neste caso, quando detectada precocemente tem 88% de chances de cura. Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns evoluem de forma rápida, outros, não.

DETECÇÃO PRECOCE E AUTOEXAME

A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde determinam que a faixa etária dos 50 aos 69 anos é prioritária para a realização dos exames preventivos, pois é neste grupo que ocorre a maioria dos tumores (questão de custos e investimento). Já a Sociedade Brasileira de Mastologia preconiza que os mesmos sejam realizados a partir dos 40 anos, como forma de prevenção.

A maioria dos casos tem bom prognóstico, mas é preciso estar atentos a sinais anormais, como: Nódulos (caroços), fixos e geralmente indolores: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher; Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; Alterações no bico do peito (mamilo); Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço e Saída de líquido anormal das mamas, etc. Quando a mulher conhece bem suas mamas e se familiariza com o que é normal para ela, pode estar atenta a essas alterações e buscar o serviço de saúde para investigação diagnóstica.

ATUALMENTE, A ORIENTAÇÃO É QUE A MULHER FAÇA A OBSERVAÇÃO E A AUTOPALPAÇÃO (AUTOEXAME) DAS MAMAS SEMPRE QUE SE SENTIR CONFORTÁVEL PARA TAL (NO BANHO, NO MOMENTO DA TROCA DE ROUPA OU EM OUTRA SITUAÇÃO DO COTIDIANO), SEM NECESSIDADE DE UMA TÉCNICA ESPECÍFICA DE AUTOEXAME, EM UM DETERMINADO PERÍODO DO MÊS, COMO PRECONIZADO ANTERIORMENTE.

Essa mudança surgiu do fato de que, na prática, muitas mulheres com câncer de mama descobriram a doença a partir da observação casual de alterações mamárias e não por meio de uma prática sistemática de se autoexaminar, com método e periodicidade definidos.

FAMÍLIA TAMBÉM É ACOMETIDA

Em sua décima edição, a campanha nacional Outubro Rosa também visa conscientizar, além dos pacientes com câncer de mama seus familiares, amigos e colegas sobre a importância de munir-se de informação e participar ativamente da tomada de decisões no enfrentamento da doença. Sob o mote “#PacientesNoControle – Atitude Exige Coragem”, a ação da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA) chama a atenção também para a necessidade de conhecer os direitos que garantem acesso ao diagnóstico e tratamento. A iniciativa estende-se a todos que convivem com os pacientes, uma vez que um diagnóstico de câncer pode afetar o relacionamento social, familiar e profissional e o dia a dia com a doença traz diversos desafios.

Fonte: Instituto Nacional do Câncer (INCA)

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