Verão: Calor, sol e...câncer de pele?

Dezembro Laranja - Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele tem como tema “Se exponha, mas não se queime”.

Fazendo referência aos raios solares, que, embora essenciais à vida, acarretam muitos malefícios se não usados na medida certa, a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele, denominada ‘Dezembro Laranja’ tem como objetivo alertar e prevenir sobre a doença, que, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, é um tumor maligno mais frequente da humanidade e é preciso procurar um médico especializado para diagnóstico e tratamento. A campanha deste ano tem foco, principalmente, nos trabalhadores que desempenham suas atividades expostos ao sol. Entre as recomendações da Sociedade Brasileira de Dermatologia, está o uso corriqueiro de equipamentos de proteção individual (EPIs), como chapéus de abas largas, óculos escuros, roupas de cubram boa parte do corpo, protetores solares além da ingestão constante de água.

Segundo o Ministério do Trabalho, devido à exposição diária e contínua à radiação ultravioleta (UV), alguns grupos de trabalhadores que atuam diretamente à exposição solar têm maior chance de desenvolver o câncer de pele não melanoma, o mais comum entre esses trabalhadores, representando 90% dos cânceres de pele e 25% dos tumores registrados no Brasil. Esses dados constam em estudo elaborado pela Fundacentro, publicado no livro clássico de dermatologia ocupacional da fundação. Em 2016, estima-se que o Brasil tenha diagnosticado mais de 180 mil tumores, sendo o carcinoma espinocelular e o melanoma os de maior mortalidade. Por essa razão, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), recomenda além da vigilância quanto a alterações da pele, atitudes que minimizem a intensidade de exposição ao sol, como o conhecimento dos horários de maior intensidade de radiação solar (10-15h), o índice ultravioleta da sua região, o uso de roupas e chapéus que protejam da irradiação direta do sol e, nas áreas descobertas da pele, o uso do filtro solar.

A campanha também informa a população sobre as formas de prevenção com a adoção de uma série de medidas fotoprotetoras, sem esquecer-se de que a que a radiação solar é essencial à vida no planeta, e seres humanos privados do sol desenvolvem uma série de doenças físicas e psiquiátricas. Entretanto, segundo a entidade, é possível expor-se ao sol com cuidado, de forma leve e gradual, evitando queimaduras, câncer da pele e minimizando o envelhecimento, a fim de se beneficiar do bem-estar que ele nos proporciona.

Tendo como principal causa a exposição excessiva à luz do sol ou das câmaras de bronzeamento, o câncer de pele surge com mais frequência nas áreas mais expostas como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo (em calvos), ombros e costas. E, assim como outros tipos de câncer, embora tenha alta incidência na população, o câncer de pele ‘não-melanoma’ tem baixa letalidade e, quando diagnosticado precocemente, tem grandes chances de cura.

PRECAUÇÕES

Para pessoas que costumam ficar expostas ao sol, é preciso reforçar o uso do protetor solar diariamente, principalmente no rosto. Se a exposição aos raios solares for maior, como na praia ou piscina, por exemplo, é importante abusar do protetor no corpo todo, usar chapéus e evitar horários em que a incidência solar esteja mais forte.

Pessoas de pele clara, cabelos claros e sardas são mais propensas a desenvolver o câncer de pele.

Para pessoas que costumam ficar expostas ao sol, é preciso reforçar o uso do protetor solar diariamente, principalmente no rosto. Se a exposição aos raios solares for maior, como na praia ou piscina, por exemplo, é importante abusar do protetor no corpo todo, usar chapéus e evitar horários em que a incidência solar esteja mais forte.

A idade é um fator que também deve ser considerado, pois quanto mais tempo de exposição da pele ao sol, mais envelhecida ela fica, aumentando também a possibilidade de surgimento do câncer não melanoma. O câncer de pele é mais comum em adultos entre 30 a 60 anos, com picos de incidência por volta dos 40 anos. No entanto, com a constante exposição de jovens aos raios solares, a média de idade dos pacientes vem diminuindo. É importante a avaliação frequente de um especialista (dermatologistas) para acompanhamento das lesões cutâneas. A análise da mudança nas características destas lesões é de extrema importância para um diagnóstico precoce. O dermatologista tem o papel de orientar uma proteção adequada para descobrir os possíveis riscos que os raios solares de verão podem causar na pele.

DIFERENTES TIPOS DE CÂNCER DE PELE E OS POSSÍVEIS TRATAMENTOS

O câncer de pele não melanoma pode ser classificado em: carcinoma basocelular, que é o tipo mais frequente, em que o crescimento normalmente é mais lento. O diagnóstico se dá usualmente por um aparecimento de uma lesão nodular rosa com aspecto peroláceo na pele exposta do rosto, pescoço e couro cabeludo e carcinoma espinocelular, mais comuns em homens, formando um nódulo que cresce rapidamente e com ulceração (ferida) de difícil cicatrização. Tanto o carcinoma basocelular quanto o espinocelular ocorrem pela alta exposição dos raios solares e devem ser prevenidos com protetor solar e consultas frequentes com dermatologista".

O câncer de pele melanoma é o mais agressivo. São geralmente os casos que iniciam com o aparecimento de pintas escuras na pele, que apresentam modificações ao longo do tempo. As alterações a serem avaliadas como suspeitas são o "ABCD"- Assimetria, Bordas irregulares, Cor e Diâmetro. A doença é de fácil diagnóstico quando existe uma avaliação prévia das pintas, garantem os dermatologistas.

É recomendável à ressecção cirúrgica destas lesões por especialista habilitado para adequada abordagem das margens ao redor da mesma. Posteriormente, dependendo do estágio da doença, pode ser necessária a realização de tratamento complementar. Quimioterapia ou radioterapia são raramente necessárias visto que, se diagnosticado precocemente, a cirurgia pode resolver na maioria dos casos.

Fique sempre atento aos sinais que seu corpo apresenta. Utilize o método ABCDE para reconhecer qualquer mudança ou sinal suspeitos e procurar ajuda médica imediatamente, pois pode se tratar de um câncer de pele.

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