Home Care, a nova ordem Mundial.

A dimensão da Atenção Domiciliar, como modelo para os sistemas de saúde, vem preenchendo cada vez mais lacunas nas demandas por cuidados em todo o mundo. É o que mostram diferentes relatórios de estudos elaborados por organizações e associações tendo como foco países da Europa, da Asia e das Américas, alguns apresentados a seguir.

A questão da idade avançada é apenas um dos fatores a promover essa transição do modelo tradicional para o domiciliário, outros aspectos como a busca por um ambiente mais acolhedor, mais humanizado e principalmente por modelos que viabilizem economicamente os sistemas de saúde estão entre os principais fatores a demandarem os cuidados em casa.

A assistência domiciliar poderá se tornar a opção mais promissora para a prestação de assistência à saúde e assistência social às muitas condições de doenças que são especialmente associadas às questões acima. Quando o quesito é o envelhecimento, a invalidez e quadros de doenças crônicas, deveremos estar ainda mais preparados.

Na Europa a atenção domiciliar é entendida e praticada de forma diferente ao redor de todo o continente. O termo, entretanto, começa a se tornar parte indispensável e integral no desenvolvimento de sistemas de saúde, é o que mostra a Organização Mundial da Saúde no relatório Home Care in Europe que busca entender a extensão desse modelo assistencial e o seu impacto para a economia como um todo.

O sistema de saúde alemão, por exemplo, compreende dois modelos, o seguro social (financiado através de contribuições da folha de pagamento) e o seguro privado, pré- financiado através de pagamentos de prémios, sendo que ambos os sistemas estabelecem a cobertura para a enfermagem domiciliar, além de benefícios para as demandas de assistência à saúde tradicionais.

Do outro lado do continente europeu, no Canadá, as estatísticas estimaram que em 2012 mais de 2 milhões de pessoas demandaram o suporte dos serviços de Home Care. A atenção domiciliar Canadense é definida como um conjunto de serviços para pessoas de todas as idades, que busca prover em casa e na comunidade a promoção da saúde, reabilitação, suporte e manutenção, adaptação e integração social, cuidados paliativos e serviços de cuidadores. (leia também relatório sobre o Home Care no Canadá - Advancing Quality Improvement and Integrated Care, conceito amplo se comparado ao modelo no Brasil.

Relatório elaborado pela SWISS RE, Consultoria de Pesquisas Econômicas, revela que os atuais meios de financiamento dos cuidados em saúde de hoje não são sustentáveis e destaca que sociedades e indivíduos são geralmente despreparados para os desafios de identificar um modelo apropriado para essa sustentabilidade.

Cada vez mais lidar com o tsunami que se aproxima requererá abordagens multi-stakeholders (partes interessadas), com foco na gestão de saúde nas idades mais avançadas ajudando as pessoas a permanecerem independentes e vivendo em casa por tanto tempo quanto possível. Essa abordagem ajudará todas as partes interessadas a economizarem nos custos e consequentemente a aumentar a qualidade de vida de todos.

O relatório SWISS RE aborda ainda dados de custos com os cuidados em casa na Austrália , Canadá , China, França, Alemanha, Itália, Japão, México, Espanha, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos. Os analistas reconhecem que ainda é difícil estimar a quantidade de pessoas que provavelmente vão precisar de cuidados em casa, mas são categóricos ao concluir que os cuidados de enfermagem em casa, quando acessíveis, estão entre as soluções sustentáveis para atender os cuidados de longa duração e viabilizar os sistemas de saúde.

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