Síndrome da fragilidade no idoso: importância da fisioterapia.

O termo fragilidade tem sido utilizado na prática para designar, dentre a população de idosos, aqueles que apresentam características clínicas atribuídas ao envelhecimento, associado à existência de comorbidades, como por exemplo, diminuição da massa e da força muscular, exaustão, alteração da marcha e do equilíbrio, anorexia, perda de peso progressiva. Todos esses fatores levam a um maior risco de eventos adversos como quedas, incontinência urinária, hospitalização e morte¹. A fragilidade está associada à idade, embora não seja resultante exclusivamente do processo de envelhecimento, já que a maioria dos idosos não se torna frágil obrigatoriamente. Ela está relacionada com a presença de comorbidades, pois as doenças crônicas que surgem nas fases mais avançadas da vida tendem a ser menos letais e a se acumularem durante o processo de envelhecimento.

Intervenções fisioterapêuticas

Como não há consenso sobre a definição e a etiologia da fragilidade, os resultados das estratégias e dos tratamentos fisioterapêuticos foram alcançados sem a definição precisa da síndrome. As características individuais e o grau de fragilidade devem ser observados na definição dos planos de tratamento, sejam elas a curto ou longo prazo. A perda de massa muscular é acentuada nos idosos frágeis, mas estudos têm mostrado que os exercícios físicos são benéficos para os idosos nessa condição de saúde. O tratamento fisioterapêutico tem apresentado resultados significativos nessa população, levando ao aumentando da amplitude de movimento (ADM), melhor desempenho na realização das AVD, melhora na velocidade da marcha, melhora do equilíbrio, redução no número de quedas e bem-estar geral. É fundamental que durante o processo de envelhecimento, ocorra a maior concentração possível de massa muscular para que se possa retardar a perda inexorável decorrente dela mesma e assim promover menor impacto sobre a qualidade de vida dos idosos. Desta forma, vale a pena ressaltar que a prevenção é a estratégia mais importante e eficiente para atingir esses objetivos.

Equilíbrio e velocidade de marcha

O treinamento da capacidade aeróbia tem se mostrado efetivo para diminuir a taxa de quedas e também para modificar os seus fatores de risco, em função dos ganhos de força muscular, mobilidade articular, aumento da velocidade da marcha e melhora na qualidade do equilíbrio. A perda da capacidade aeróbia dificulta a execução das AVD e AIVD (por exemplo, subir escadas, vestir-se, atravessar a rua), pois para realizá-las é necessário o condicionamento cardiovascular. Com base nisto, o treinamento da capacidade aeróbia seria uma estratégia de prevenção de quedas.

Fonte:http://www.saudedireta.com.br/docsupload/134036680533abcs177.pdf

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